GEFORCE RTX 5090 não consegue alcançar 30 FPS no Cyberpunk 2077 em 4K sem o DLSS 4
- Renan Siqueira
- 7 de jan.
- 2 min de leitura

Não é um exagero afirmar que a GeForce RTX 5090 será a nova GPU mais poderosa do mercado para jogos, especialmente após a AMD ter se retirado do segmento high-end com as Radeon RX 90. Apesar de representar um grande avanço em relação à RTX 4090, a nova placa de vídeo topo de linha da NVIDIA ainda enfrenta dificuldades para rodar jogos exigentes com Path Tracing sem o suporte do DLSS.
De acordo com a página oficial da NVIDIA (ou a descrição do vídeo abaixo), que apresenta as inovações da arquitetura Blackwell, a RTX 5090 é capaz de rodar Cyberpunk 2077 em 4K, com configurações gráficas no máximo e no modo Overdrive (Path Tracing), mas com um desempenho abaixo de 30 FPS, considerando o jogo rodando nativamente, e o trecho específico mostrado pelo Time Verde, que vale ser destacado.
O DLSS 4 É O QUE GARANTE O BOM DESEMPENHO DA RTX 5090 NESSE CENÁRIO
Em um vídeo que destaca os benefícios do DLSS 4, com ênfase no Multi Frame Generator (gerador de múltiplos quadros), uma tecnologia exclusiva das GeForce RTX 50, a NVIDIA demonstra um enorme aumento de desempenho, saindo de uma faixa de 25-28 FPS com Cyberpunk 2077 rodando de forma nativa, para mais de 240 FPS com o DLSS 4 ativado.
Esse aumento de desempenho é aproximadamente 9 vezes maior e foi alcançado com o multiplicador de quadros configurado para o modo 4X, Ray Reconstruction e Super Resolution no modo performance, o que significa que o jogo foi renderizado em 1080p e escalado para 4K.
O aumento de desempenho não é a única melhoria observada nesse cenário, pois o NVIDIA DLSS 4 também traz otimizações no Ray Reconstruction e no Super Resolution. Como resultado, a qualidade da imagem também é aprimorada.
É importante ressaltar que o Path Tracing, que representa a implementação completa de ray tracing em um jogo, é extremamente exigente para uma placa de vídeo. A RTX 4090, por exemplo, tem dificuldade em manter 20 FPS em certas partes do jogo (o desempenho pode variar conforme a complexidade da cena).
Mas será que essa situação é positiva ou negativa? A NVIDIA argumenta que tecnologias como o DLSS (assim como o AMD FSR e o Intel XeSS) não servem apenas para melhorar o desempenho, mas também para elevar a qualidade gráfica, especialmente com o uso de machine learning que aperfeiçoa a experiência ao longo do tempo.
Só saberemos como a GeForce RTX 5090 se comporta com Path Tracing em resolução nativa (sem o DLSS) quando ela for lançada no mercado global, no dia 30 de janeiro.
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